O concurso público do TSE teve suas inscrições abertas nesta terça-feira (4). O processo seletivo, que tem sido chamado de “TSE Unificado”, vai preencher 389 vagas de analista e técnico judiciário no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e em 26 tribunais regionais eleitorais (TREs), com salários que variam de R$ 8.529,65 a R$ 13.994,78.
As inscrições poderão ser realizadas até o dia 18 de julho, pelo site da banca organizadora, o Cebraspe.
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Tendo em vista a proximidade da prova e a quantidade de candidatos que ainda estão em processo de preparação para a realização do concurso, o Jornal da Paraíba entrevistou a especialista em concursos Paula Miguel, formada em administração pela Uniesp, e organizou nesta matéria uma série de dicas de estudo para quem pretende se candidar ao concurso do TSE.
Ainda dá tempo de começar a estudar para o Concurso do TSE?
As provas do concurso do TSE estão programadas para acontecer no dia 22 de setembro. Apesar do tempo apertado, a especialista em concursos Paula Miguel afirma que ainda é possível começar a estudar agora.
“É super possível absorver todo o conteúdo até as vésperas da prova. Agora requer muito cuidado e muita disciplina do candidato nesse momento, já que ele não vem estudando para o concurso”, alerta Paula. “Ele [o candidato] precisa fazer uma verticalização do edital e, a partir disso, fazer as divisões necessárias para absorver o conteúdo”, explica.
Qual cronograma de estudos seguir para o concurso do TSE?
De acordo com Paula Miguel, o cronograma ideal é aquele que o candidato consegue cumprir de acordo com a disponibilidade de tempo dentro da sua rotina.
“O candidato precisa cumprir metas. A partir do momento que ele faz uma verticalização do edital, ele já sabe exatamente quantos assuntos, quantos tópicos ele precisa vencer em determinado prazo. O ideal é que ele cumpra esse prazo pelo menos até uma semana antes da prova”, adverte.
A especialista ainda aconselha que, dentro do cronograma de estudos, o melhor método é começar a estudar pela teoria e finalizar com as questões com foco na banca. “E vale ressaltar que o método da prova que vai ser aplicada é certo ou errado. Quando você erra uma questão, você anula uma certa”, adiciona Paula.
“Para isso é que serve a parte teórica do estudo e a parte das revisões com foco nas questões da banca e simulados, que são as questões programadas que o candidato precisa acrescentar no seu roteiro de estudos”, explica, complementando com a dica de que o candidato só assinale as questões das quais tenha certeza de estarem corretas, visando não baixar a pontuação.
Quais métodos de estudo para aprender mais rápido?
Com relação a métodos de estudos para aprender mais rápido, Paula Miguel deixa claro que essa é uma questão relativa.
“Isso vai de cada candidato. O ideal é cada um fazer uma autoanálise do que realmente vai trazer resultados positivos”, diz. Ela exemplifica ainda os diferentes meios de aprendizados que cada pessoa pode ter e o método de estudo que melhor se aplica a cada um deles.
“Existem candidatos que aprendem melhor de forma visual, então o melhor é estudar através de mapas mentais. Já aquele candidato que gosta de ler, deve optar pelos livros, o conteúdo na íntegra. E para os que aprendem ouvindo, é bom fazer resumos e ler em voz alta”, detalha.
Quais temas devem ser priorizados na hora de estudar?
No cronograma de estudos, a especialista em concursos recomenda que o candidato priorize duas vertentes.
“Primeiro, a disciplina que ele tem mais dificuldade. Segundo, aquela disciplina que tem maior peso e o maior número de questões na prova. A prova do TSE tem 120 questões, sendo 50 de conteúdo básico e 70 de conteúdo específico”, esclarece Paula.
“Então, se o candidato tem muita dificuldade com o conteúdo básico, ele deve priorizar esse conteúdo. E já que ele tem familiaridade com a específica, que são 70% da prova, ele faz o ciclo de revisões para não cair em esquecimento, ou vice versa”, exemplifica.
Quais hábitos o candidato deve manter para se dar bem na prova?
O processo de preparação para quem se candidata para o concurso público não é fácil. Sabendo disso, Paula Miguel respondeu os hábitos que são necessários manter para aumentar as chances de se dar bem na prova.
“Muita disciplina. O estudante de concurso público precisa entender que ele vai passar por uma fase na qual ele vai abrir mão de muita coisa, mas que é uma fase e vai passar. É necessário disciplina, focar, cumprir com todo aquele cronograma que ele precisa, todo o conteúdo que está no edital”, frisa a profissional.