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Atendendo indicação nacional, professores de UFPB e UFCG devem encerrar grave nesta semana

Professores da Adufpb em assembleia que aprovou a saída unificada da greve. Adufpb/Divulgação

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) decidiu nesse domingo (23) encerrar a grave dos professores em todo o país, alegando que a maioria das universidades que aderiram à paralisação foram a favor da decisão. Os docentes da Universidade federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), inclusive, estão entre aqueles que aprovaram na semana passada a sinalização para a “saída unificada da greve”.

A tendência, assim, é que os professores federais paraibanos retornem nos próximos dias ao trabalho, mas para isso assembleias precisam ser realizadas em cada uma das instituições.

O Sindicato dos Professores da UFPB (Adufpb), por sinal, já marcou para esta quarta-feira (26) e quinta-feira (27) as assembleias nos diferentes câmpus da instituição. O Sindicato dos Professores da UFCG (Adufcg) ainda não confirmaram a data da assembleia, mas a Andes recomenda que isso deve acontecer até o dia 3 de julho.

A decisão desse domingo (23) põe fim a uma greve que durou mais de 60 dias, mas que não se iniciou de forma igual em todas as instituições. Por exemplo, os professores da UFPB entraram em greve apenas em 3 de junho e os da UFCG entraram em greve em 6 de junho. Os professores paraibanos, assim, passaram menos de um mês parados.

Antes do anúncio do Andes, outras categorias envolvidas na greve da educação federal também decidiram encerrar as paralisações. Somente os técnicos-administrativos ligados às universidades federais ainda não aceitaram o acordo.

Professores e técnicos-administrativos de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) e outras unidades de ensino básico, técnico e tecnológico aceitaram as propostas enviadas pelo governo federal.

Segundo o sindicato que representa as categorias, a greve nos IFs deve ser encerrada no próximo dia 26, com a assinatura de um acordo junto ao Ministério da Gestão.

Além dessas categorias, técnicos-administrativos vinculados às universidades federais também entraram em greve no início de abril. A classe foi a única a rejeitar, no último dia 21, a proposta de reajuste encaminhada pelo governo.

A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) deve se reunir nesta segunda (24) para reavaliar as estratégias em relação à categoria.