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candidatos a prefeito de Campina Grande mudam estratégia e debate se torna propositivo

Prefeitáveis estiveram frente a frente quinta-feira (22. (Foto / Pedro Pereira)

A SabaTEENa, evento promovido pela Rede Paraíba de Comunicação, colocou frente a frente cinco dos seis candidatos a prefeito de Campina Grande nas eleições deste ano.

André Ribeiro (PDT); Artur Bolinha (Novo); Bruno Cunha Lima (União Brasil); Dr. Jhony Bezerra (PSB) e Nelson Junior (PSOL) participaram do debate.

Inácio Falcão (PC do B), por estar cumprindo agenda em Brasília, não conseguiu participar do evento.

Apesar de alguns momentos de atrito, a postura vista entre os candidatos em relação aos últimos encontros foi diferente. A exposição de ideias tiveram mais espaço que os ataques.

Apesar de ainda morno, pode-se perceber uma mudança de estratégia dos postulantes que melhorou o nível da discussão.

Apelando para uma linguagem mais jovial, uma vez que falaram para alunos do Ensino Médio de escolas das cidades, os prefeitáveis debateram problemas propostos por 300 jovens que estiveram no auditório da FIEP.

Os candidatos tiveram 1 minuto e 30 segundos para falarem, cada um, sobre temas como saúde, educação, mobilidade urbana, turismo, geração de emprego, esporte e lazer.

Bruno Cunha Lima, centro natural das críticas, seguiu com a já conhecida tática de buscar se esquivar, apontando o saldo de sua gestão até o momento, projetando também o que deve ser prioridade em caso de um possível segundo mandato.

Bruno teve, novamente, Jhony Bezerra como principal opositor. O candidato do PSB, como em outras oportunidades, buscou polarizar a discussão, mas escorregou em alguns momentos pontuais, cedendo vantagem ao adversário. Como era de se esperar, dominou o tema da saúde, mas buscou se desvincular dos feitos do Governo do Estado.

Artur Bolinha, diferente do que se viu no último encontro, colocou o ‘pé no acelerador’ e fez críticas mais incisivas ao gestor de plantão.

André Ribeiro e Nelson Junior, cientes que terão pouquíssimo tempo de Guia Eleitoral, buscaram, cada um a seu modo, utilizar do momento para se projetar a um público noviço no debate político. E o fizeram bem, apesar de alguns leves excessos.

Mais do que a discussão política, vale frisar a importância do momento para despertar o senso crítico dos jovens, muitos que irão às urnas pela primeira vez em 2024. É necessário que a nova geração de eleitores estejam inteirados dos gargalos da cidade e como os candidatos enxergam estes problemas.

Texto: Pedro Pereira